sexta-feira, 24 de abril de 2009

Freguesia de Taíde/confraria Porto d ave



No dia 16 de Junho de 1985, graças ao dinamismo do Ex.mo Padre Luís Peixoto Fernandes e ao entusiasmo de algumas pessoas da Freguesia de Taíde, do Concelho da Póvoa de Lanhoso, fundou-se o Agrupamento do Corpo Nacional de Escutas de S. Miguel de Taíde, a que foi atribuído o nº 817, aquando da sua filiação.
Desde então que tem como Sede própria parte de um edifício do Século XVIII cedido pela Real Confraria de Nossa Senhora de Porto de Ave.
O Agrupamento tem participado em inúmeras actividades escutistas e comunitárias, dentro e fora da freguesia, como por exemplo: acampamentos, caminhadas, procissões, animações eucarísticas, organização de actividades desportivas/sociais/culturais e religiosas, como por exemplo: construção de Símbolo Pascal, entre outros.

Actualmente é composto por 72 elementos:

Lobitos – 16; Exploradores – 19; Pioneiros – 12; Caminheiros – 11; Chefes – 14

Chefe de Agrupamento: José Manuel Matos Pereira (Explorador aquando da fundação)
Secretário: Vítor Manuel Mendes Macedo (Explorador aquando da fundação)
Tesoureiro: Sérgio Carlos Amaral Pereira (Lobito aquando da fundação)
Assistente do Agrupamento: Padre Augusto Freitas Baptista (desde 1995)





Text Porto de Ave SURPRESA (principal)

O histórico lugar de Porto de Ave, em Taíde, Póvoa de Lanhoso, conhecido nas “sete partes do Mundo” pelo seu santuário setecentista, assinala a Páscoa com obra artística de dimensões gigantes. O motivo representado é diferente de ano para ano, mas permanece guardado a “sete chaves” e longe dos olhos da população até Sábado de Aleluia para não retirar impacto à surpresa, quando chegar o momento de o pôr à vista, nesse dia santo. Esta tradição pascal já constitui um atractivo em Porto de Ave, apesar de só contar três anos. Acontece, desde então, por obra (e graça) dos Escuteiros de Taíde, que fazem assim jus ao peso histórico daquele santuário mariano e, também assim, à memória da acção exercida pela sua antiga confraria, em diferentes épocas, em prol do cooperativismo financeiro, quando abria os cordões à bolsa para emprestar dinheiro a juros baixos (ver trabalho da edição de Setembro de 2008 deste jornal sobre as confrarias creditícias). A iniciativa que agora anima Porto de Ave, durante a Páscoa, resultou de um repto da Junta de Freguesia ao Agrupamento Escutista 0817, de Taíde: na altura, a autarquia pediu – lhes que elaborassem um projecto diferente para celebrar a quadra pascal. Os escuteiros entregaram – se de corpo e alma à obra e corresponderam, desde logo, ao desafio. Na Páscoa de 2006, construíram um enorme arco pascal com a imagem de Cristo, muito vistoso, pintado de azul, branco, amarelo e vermelho, O trabalho deu nas vistas e até acabou merecer rasgados elogios da Junta de Freguesia e da população. Animados pelos incentivos, os escuteiros resolveram elaborar novos projectos para as Páscoas seguintes. No ano seguinte, pela Páscoa, encheram – se de brios e ergueram no logradouro do santuário um cálice com… sete metros e quarenta centímetros de altura e dois metros e cinquenta centímetros de largura. A obra voltou a encher o olho à população, banzada com a gigantesca réplica. Em 2008, surpreenderam, mais uma vez, com “empreitada” mais grandiosa do que a do ano anterior: construíram um Cristo Rei gigante, a fazer lembrar o Cristo Rei de Lisboa ou, passe o exagero, o do Brasil. As suas dimensões eram de sete metros de altura e… sete de largura, por ter… os braços esticados, em jeito de longo abraço




Materiais reutilizados

O chefe de Agrupamento Escutista de Taíde, José Pereira, esclareceu que os materiais usados nestas construções são sempre




reutilizados: ou seja, depois da exposição de cada réplica, os materiais acabam por ser aproveitados no projecto seguinte. Madeira, ferro, rede, espuma poliuretano, pneus e muito, mas muito, spray para colorir, são os materiais mais utilizados


Sigilo

José Pereira deixou “muito claro” que o projecto deste ano é um segredo bem guardado. “Nem o padre da freguesia sabe o que ele estão a programar”, acrescenta. A ânsia é tanta que até a população está em “fanicos” para saber a surpresa que lhe reservam, este ano, os escuteiros. Ainda assim, José Pereira promete que a obra em preparação que não deixará ficar mal os projectos dos anos anteriores e que dignificará, mais uma vez, a freguesia de Taíde. Sérgio Ferreira.