quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Freguesia da morreira

Fotos: Sérgio Leitão

Dia de Sta Marta 2009

fotos: Sérgio Leitão


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

edificio campo da vinha

fotos: Sérgio Leitão

Telhados de braga

Fotos sérgio leitão







domingo, 8 de novembro de 2009

ferry caminha


foto Pedro Leitão

terça-feira, 27 de outubro de 2009

freguesia de Esporões

fotos : Sérgio Leitão







domingo, 25 de outubro de 2009

exposição militar em braga

fotos: Pedro Leitão







Exposição militar no centro da cidade de Braga









24 -10 -2009

sábado, 10 de outubro de 2009

freguesia de Cunha - Braga

Fotos: Sérgio Leitão






um pulmão de braga dificil de encontrar

Freguesia de Lamaçães - Braga

fotos: Sérgio Leitão



Fantática esta freguesia de Lamaçães (não é uma crítica) , mas se olharem para a direita encontram isto...........................................
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terça-feira, 21 de julho de 2009

praia fluvial de sta maria de bouro amares abaixo do antigo mosteiro agora hotel de luxo


foto sérgio leitão

foto-sérgio-leitão-simbiose na ponte pedonal



foto sérgio leitão ( pena só ter o meu cell sony ericson) se tivesse a máquina boa na hora?!.....(

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Gerês Dietario


sábado, 4 de julho de 2009

S. João de Prado Origem

PRADO S, JOÃO do PARAISO


O povo ainda as conhece por Festas do S. João do … Paraíso, mas agora são, simplesmente, as Festas da Vila de Prado. Foram instituídas com esta designação há pouco mais de dez anos pela Junta de Freguesia para comemorar a (re) elevação de Prado à categoria de vila. Apesar de o terem riscado do cartaz, nem por isso S. João deixa de estar ausente da alma popular. O nicho com a imagem do Santo Precursor permanece no local onde o arraial começou, há 40 anos, com uma simples fogueira sanjoanina, e

não está previsto que o tirem de lá. Pelos vistos, S. João continua a ser a sombra tutelar dessas festas, que passaram a decorrer no fim – de – semana a seguir ao Dia de S. João. Chamam – lhe S. João do Paraíso, mas não se julgue que tenha existido, nas calendas mais recônditas da Cristandade, um outro S. João para além dos já conhecidos S. João Baptista e S. João Evangelista. Não existiu, nem alguma vez Prado encontrou motivos para vir a terreiro teimar na sua putativa existência e engrossar assim a galeria dos santos: o S. João que lá se festeja é mesmo S. João Baptista, e também não foi por ter ido parar ao Paraíso que reapareceu em Prado com esse nome diferente (e inédito).


Foto e Texto Pedro Leitão.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

artigo Rusga de S. Vicente




RUSGA de S Vicente - Braga - Homenagem ao fundador exclusivo fn O FECISCO


Ficou - lhe a alcunha do Fecisco, porque o pai era Francisco, e “por tudo e por nada” chamava “Fecisco” a toda gente. De Francisco a… “cisco” foi um tiro, e, depois, o povo deu – lhe para talhar uma alcunha mais catita: Fecisco! Tal pai, tal filho, e eis o filho alcunhado do mesmo jeito, mas para ficar mais famoso do que o pai. “Fecisco” (filho) dispensava apre [ foto: Rusga de S. Vicente (tratada por Sérgio Leitão)] sentações em Braga e por esse país fora, por ter dado à luz, em noite de S. João, uma rusga de se lhe tirar o chapéu, a Rusga de S. Vicente. Este ano, o Fecisco resolveu ir passar o S. João à terra: dito por outras palavras, deixou o mundo dos vivos. Apagou – se a 21 de Janeiro, Dia de S. Vicente Mártir, e data da afamada romaria em S. Vicente de Braga,
foto: Rusga de S. Vicente (tratada por Sérgio Leitão)que era também a “menina dos seus olhos”. José Teixeira Gomes Machado, o “Fecisco”, sempre gostou de romarias e do saracoteio das lavradeiras do Minho. De festa em festa lá foi dando o gosto ao pé, e ficou com esse bichinho para toda a vida. As gentes de Braga gostavam de o ver no laró. Há quase 12 anos, quando a Câmara de Braga lhe atribuiu a Medalha de Mérito da Cidade, Fecisco explicou – nos que a origem do seu apego a romarias e a arraiais estava no pai. “Ele percebia muito de festas de igreja, sabia fazer os preparos das cerimónias, como enfeites e coisas assim, e eu apanhei –lhe o jeito e o gosto”.
vestimenta alto minho (Viana - Caminha - Valença - ...)

sábado, 20 de junho de 2009

Braga romana






foto do busto é de fonte desconhecida, no entanto é pública






Textos
Pedro leitão
Fotos : Alberto Fernandes

A cavalo ou a pé, volta a ser hoje possível viajar de Braga a Astorga pela Jeira ou Via Nova, como nos tempos do Império Romano, assegura Armandino Cunha, arqueólogo do Município bracarense, salvaguardando os “pequenos desvios”. Acredita que o incremento da componente vivencial fará da antiga estrada romana “um fio condutor de novas sinergias entre Portugal e a Galiza, sobretudo entre as suas populações” e até a oportunidade de uma pedagogia sobre a língua galego – portuguesa, além do reforço da imagem de Braga como capital histórica da Galiza. “Se levarmos esta ideia ao extremo, teremos, ao longo do percurso, produtos comuns, promovidos e vendidos com linguagens comuns”, antevê aquele responsável pelo serviço municipal de arqueologia. A viagem obriga a percorrer pelo menos… CCXLVII milhas (em numeração romana), qualquer coisa como 318 quilómetros, a distância que separava Bracara Augusta de Astúrica Augusta (Astorga), através da Jeira. No entanto, Armandino Cunha considera que existe um mercado de “turistas ávidos deste tipo de percursos”, apenas por motivações lúdicos - culturais. Até por isso salienta que a própria via pode constituir uma fonte de riqueza para Braga, sendo mesmo um convite à criação de empresas que explorem o negócio de viagens em grupo até Astorga, que fica em território galego – leonês. Entre as diversas ofertas de serviço, estaria a disponibilização de cavalos ao longo do percurso, com a recriação de “mutationes” (antigas estações de muda).

domingo, 17 de maio de 2009

Confraria de Sta. Marta das cortiças

ESPORÕES CONCORRENTE em cima


Eram duas santas martas numa só montanha. No dia da grande romaria, a “parte de leão” das esmolas ia cair à paróquia de Esporões: os romeiros não ficavam pelo meio do monte da… Falperra. Subiam - no bem ao cimo para venerar a única Santa Marta que conheciam, mas hoje chamada Santa Marta das Cortiças (o abade de Esporões em 1758 só refere a ermida de… Santa Marta no alto do monte, administrada pela paróquia, sinal de que, por essa época, a designação de Monte de Santa Marta das Cortiças ainda não era usada). A “concorrência” dos párocos de Esporões com o bom proveito que tiravam da sua Santa Marta desagradava, porém, aos frades do antigo convento da Falperra. Pelo menos no século XVIII, já tinham razões para levar a mal que a paróquia de Esporões “recolhesse as numerosos esmolas” que os milhares de fiéis deixavam na capelinha hoje chamada de Santa Marta das Cortiças. De resto, como se tratava de uma romaria muita concorrida, tal como hoje ainda acontece, os frades consideravam – se prejudicados (informação de Albano Belino, na sua obra “Arqueologia Cristã”). Por isso... Pedro Leitão fotos sérgio Leitão









fotos Sérgio Leitão

sexta-feira, 15 de maio de 2009

confraria do alivio




Foi o fundador do Santuário do Alívio, Soutelo, em Vila Verde, mas afinal o padre Francisco Xavier Leite Fragoa fica também na história pelas suas informações preciosas para a historiografia local É ele quem fornece, em 1758, os pormenores de maior interesse sobre o vale do Cávado, nas suas respostas aos inquéritos paroquiais de D. José I. Em meados do século XVIII, o padre Francisco Xavier Fragoa já era pároco em Soutelo: por ele ficamos a saber que o Cávado, então também conhecido por Cadavo, recebia o nome de Rio Prado, a partir do “Vão do Bico”, onde se junta ao rio Homem. E Rio Prado lhe chamavam por esses tempos as populações ribeirinhas desde Soutelo até à foz do… Cávado, em Esposende, assim o descrevia à época o padre Fragoa. Até à sua cura milagrosa de um mal que o deixara às portas da morte, em 1790, o sacerdote foi sempre abade em Soutelo, tendo permanecido no cargo ainda mais oito anos. As suas respostas aos inquéritos paroquiais esclarecem alguns aspectos ainda obscuros da história local. referem, por exemplo, que as audiências da Câmara do antigo concelho de Larim, de que Soutelo era cabeça, se faziam “às quartas - feiras” no Lugar de Pontelo e não no de Larim, que dava nome ao concelho. Reza, porém, a história do padre Fragoa que a Santíssima Virgem lhe apareceu no quarto, estava ele demasiado enfermo e já desenganado pelos médicos. O seu velho criado apenas testemunhara uma “luz muito brilhante” que escapava por debaixo da porta, mas o doente garantiu - lhe, momentos depois, que vira Nossa Senhora, sossegando – o por ter sido inquietado com a estranha claridade. Em “momento de suprema angústia”, o sacerdote dirigiu à Virgem “preces mais fervorosas, prometendo, se o curasse, erguer um templo em sua honra” (relato do jornalista Leonídio Abreu em meados do século XX, que transcrevemos em parte na página…).



O padre Fragoa foi atendido na sua súplica: viu – se curado em pouco tempo e apressou – se a cumprir a promessa, erguendo uma capela que deu origem a um grande santuário, o de Nossa Senhora do Alívio. Corria o ano de 1790: nessa maré, o sacerdote já era abade de S. Miguel de Soutelo há pelo menos 35 ou 40 anos (Fragoa teria cerca de 30 anos quando foi paroquiar Soutelo e mais de 60 à data da sua cura milagrosa). Seja como for, a historiografia local nunca pôde precisar desde que data paroquiava ele aquela freguesia: no entanto, podemos garantir que o padre Francisco Xavier Fragoa (e não Fragoas) já exercia as funções de Abade de Soutelo em 1758: é quase certo que, nessa altura, já lá estivesse a residir como pároco há alguns anos. Até à sua cura milagrosa em 1790, o sacerdote vivera em Soutelo sem dar nas vistas, embora fosse admirado entre os paroquianos pela sua conduta de homem bondoso.


(“nunca à sua porta se batia em vão”…). Nas suas respostas aos inquéritos paroquiais em 1758, o padre Fragoa é bastante descritivo sobre a geografia da região: quando alude ao Cávado, que designa ainda por Cadavo (nome que lhe dão outros párocos da época), Fragoa refere que outrora se chamava Rio Celando. “Nasce para a parte do Nascente no Reino de Galiza, perto de Vilar de Per – dizes (…)”, descreve (omite a serra do Larouco, onde nasce o Cávado, provavelmente porque seria à época território do Reino de Galiza).


Adianta ainda que no “Vão do Bico”, onde se juntam o Cávado e o Homem, havia por esse tempo (…) uma passagem de barco, que desembarca na mesma freguesia, na de Palmeira e nesta de Soutelo (…) com muito concurso de gente da cidade de Braga e outras partes para as vilas da Pica, Barca, Arcos e Reino de Galiza”. (ver peça na pagina… com excertos das respostas de Fragoa aos inquéritos paroquiais em 1758). Pedro leitão


Fotos sérgio Leitão


Confrarias S. Torcato

Fotos Sérgio leitão






A 20 de Maio de 1637 os povos de S. Torcato e das freguesias circunvizinhas foram sobressaltados com a visita inesperada do então arcebispo de Braga, D. Sebastião de Matos e Noronha. O prelado só lá tinha ido “com sua gente” para ver o santo, mas a população convenceu-se que o queriam levar para a Sé de Braga. Tocaram os sinos a rebate, juntou – se povo para evitar a suposta tentativa de trasladação para Braga. Discutiram-se razões de parte a parte, mas a população insistiu nos seus direitos, dizendo, por fim, ao prelado: “Senhor! Se quereis levar o Santo para a terra de Cristãos, nós também somos cristãos. Deus e o Santo quiseram honrar esta freguesia, consenti vós também que ela possua este tesouro e esta glória”.



O arcebispo não pôde, por isso, ver o Santo, ou o que restasse de seu corpo, nem muito menos levá – lo, se era essa a sua intenção, e retirou – se “muito desgostoso”. Até aquele dia, tinham passado seis séculos sobre a trasladação do corpo de S. Torcato da primitiva ermida para o mosteiro da freguesia, onde permanecera, desde então, num túmulo que não estaria tão a salvo quanto isso. Temendo qualquer tentativa de devassa ou apropriação, o povo revezou – se, dia e noite, na guarda do túmulo e até se colectou para reforçar a sua segurança. “Para isso fez de pedra, e com alguma arquitectura, um magnífico túmulo, dentro do qual meteu o antigo e o rodeou com grandes mais fortes” (relato de Domingos Soledade Sillos). A obra concluiu – se a 14 de Julho desse ano: antes de tudo ficar bem fechado, o túmulo foi aberto diante de autoridades eclesiásticas e civis e de muito povo da freguesia “e fora dela”. Segundo o relato de Domingos Soledade, com base no auto da diligência, “acharam o Santo inteiro em carne, sem lesão alguma, mais que no pescoço, onde tinha um buraco que denotava ser o golpe (…). Tudo o mais estava inteiro: a mão esquerda assentava sobre o peito e a direita sobre ela; os olhos cheios e compostos; era calvo, o rosto grande; era grosso e os joelhos estavam encolhidos. (…) Os braços eram grossos. Do lado esquerdo tinha um báculo de pau, que era redondo até ao meio (…)”. Depois desse dia e até 30 de Junho de 1805 o túmulo permanecera fechado… Pedro Leitão.