terça-feira, 19 de outubro de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
Fregesia de Anais - Ponte de Lima
sábado, 20 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
domingo, 8 de novembro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
Freguesia de Lamaçães - Braga
terça-feira, 21 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
S. João de Prado Origem
PRADO S, JOÃO do PARAISO
O povo ainda as conhece por Festas do S. João do … Paraíso, mas agora são, simplesmente, as Festas da Vila de Prado. Foram instituídas com esta designação há pouco mais de dez anos pela Junta de Freguesia para comemorar a (re) elevação de Prado à categoria de vila. Apesar de o terem riscado do cartaz, nem por isso S. João deixa de estar ausente da alma popular. O nicho com a imagem do Santo Precursor permanece no local onde o arraial começou, há 40 anos, com uma simples fogueira sanjoanina, e
não está previsto que o tirem de lá. Pelos vistos, S. João continua a ser a sombra tutelar dessas festas, que passaram a decorrer no fim – de – semana a seguir ao Dia de S. João. Chamam – lhe S. João do Paraíso, mas não se julgue que tenha existido, nas calendas mais recônditas da Cristandade, um outro S. João para além dos já conhecidos S. João Baptista e S. João Evangelista. Não existiu, nem alguma vez Prado encontrou motivos para vir a terreiro teimar na sua putativa existência e engrossar assim a galeria dos santos: o S. João que lá se festeja é mesmo S. João Baptista, e também não foi por ter ido parar ao Paraíso que reapareceu em Prado com esse nome diferente (e inédito).
Foto e Texto Pedro Leitão.
O povo ainda as conhece por Festas do S. João do … Paraíso, mas agora são, simplesmente, as Festas da Vila de Prado. Foram instituídas com esta designação há pouco mais de dez anos pela Junta de Freguesia para comemorar a (re) elevação de Prado à categoria de vila. Apesar de o terem riscado do cartaz, nem por isso S. João deixa de estar ausente da alma popular. O nicho com a imagem do Santo Precursor permanece no local onde o arraial começou, há 40 anos, com uma simples fogueira sanjoanina, e
não está previsto que o tirem de lá. Pelos vistos, S. João continua a ser a sombra tutelar dessas festas, que passaram a decorrer no fim – de – semana a seguir ao Dia de S. João. Chamam – lhe S. João do Paraíso, mas não se julgue que tenha existido, nas calendas mais recônditas da Cristandade, um outro S. João para além dos já conhecidos S. João Baptista e S. João Evangelista. Não existiu, nem alguma vez Prado encontrou motivos para vir a terreiro teimar na sua putativa existência e engrossar assim a galeria dos santos: o S. João que lá se festeja é mesmo S. João Baptista, e também não foi por ter ido parar ao Paraíso que reapareceu em Prado com esse nome diferente (e inédito).
Foto e Texto Pedro Leitão.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
artigo Rusga de S. Vicente
RUSGA de S Vicente - Braga - Homenagem ao fundador exclusivo fn O FECISCO
Ficou - lhe a alcunha do Fecisco, porque o pai era Francisco, e “por tudo e por nada” chamava “Fecisco” a toda gente. De Francisco a… “cisco” foi um tiro, e, depois, o povo deu – lhe para talhar uma alcunha mais catita: Fecisco! Tal pai, tal filho, e eis o filho alcunhado do mesmo jeito, mas para ficar mais famoso do que o pai. “Fecisco” (filho) dispensava apre [ foto: Rusga de S. Vicente (tratada por Sérgio Leitão)] sentações em Braga e por esse país fora, por ter dado à luz, em noite de S. João, uma rusga de se lhe tirar o chapéu, a Rusga de S. Vicente. Este ano, o Fecisco resolveu ir passar o S. João à terra: dito por outras palavras, deixou o mundo dos vivos. Apagou – se a 21 de Janeiro, Dia de S. Vicente Mártir, e data da afamada romaria em S. Vicente de Braga,
foto: Rusga de S. Vicente (tratada por Sérgio Leitão)que era também a “menina dos seus olhos”. José Teixeira Gomes Machado, o “Fecisco”, sempre gostou de romarias e do saracoteio das lavradeiras do Minho. De festa em festa lá foi dando o gosto ao pé, e ficou com esse bichinho para toda a vida. As gentes de Braga gostavam de o ver no laró. Há quase 12 anos, quando a Câmara de Braga lhe atribuiu a Medalha de Mérito da Cidade, Fecisco explicou – nos que a origem do seu apego a romarias e a arraiais estava no pai. “Ele percebia muito de festas de igreja, sabia fazer os preparos das cerimónias, como enfeites e coisas assim, e eu apanhei –lhe o jeito e o gosto”.
sábado, 20 de junho de 2009
Braga romana
foto do busto é de fonte desconhecida, no entanto é pública
Textos
Pedro leitão
Fotos : Alberto Fernandes
A cavalo ou a pé, volta a ser hoje possível viajar de Braga a Astorga pela Jeira ou Via Nova, como nos tempos do Império Romano, assegura Armandino Cunha, arqueólogo do Município bracarense, salvaguardando os “pequenos desvios”. Acredita que o incremento da componente vivencial fará da antiga estrada romana “um fio condutor de novas sinergias entre Portugal e a Galiza, sobretudo entre as suas populações” e até a oportunidade de uma pedagogia sobre a língua galego – portuguesa, além do reforço da imagem de Braga como capital histórica da Galiza. “Se levarmos esta ideia ao extremo, teremos, ao longo do percurso, produtos comuns, promovidos e vendidos com linguagens comuns”, antevê aquele responsável pelo serviço municipal de arqueologia. A viagem obriga a percorrer pelo menos… CCXLVII milhas (em numeração romana), qualquer coisa como 318 quilómetros, a distância que separava Bracara Augusta de Astúrica Augusta (Astorga), através da Jeira. No entanto, Armandino Cunha considera que existe um mercado de “turistas ávidos deste tipo de percursos”, apenas por motivações lúdicos - culturais. Até por isso salienta que a própria via pode constituir uma fonte de riqueza para Braga, sendo mesmo um convite à criação de empresas que explorem o negócio de viagens em grupo até Astorga, que fica em território galego – leonês. Entre as diversas ofertas de serviço, estaria a disponibilização de cavalos ao longo do percurso, com a recriação de “mutationes” (antigas estações de muda).
Pedro leitão
Fotos : Alberto Fernandes
A cavalo ou a pé, volta a ser hoje possível viajar de Braga a Astorga pela Jeira ou Via Nova, como nos tempos do Império Romano, assegura Armandino Cunha, arqueólogo do Município bracarense, salvaguardando os “pequenos desvios”. Acredita que o incremento da componente vivencial fará da antiga estrada romana “um fio condutor de novas sinergias entre Portugal e a Galiza, sobretudo entre as suas populações” e até a oportunidade de uma pedagogia sobre a língua galego – portuguesa, além do reforço da imagem de Braga como capital histórica da Galiza. “Se levarmos esta ideia ao extremo, teremos, ao longo do percurso, produtos comuns, promovidos e vendidos com linguagens comuns”, antevê aquele responsável pelo serviço municipal de arqueologia. A viagem obriga a percorrer pelo menos… CCXLVII milhas (em numeração romana), qualquer coisa como 318 quilómetros, a distância que separava Bracara Augusta de Astúrica Augusta (Astorga), através da Jeira. No entanto, Armandino Cunha considera que existe um mercado de “turistas ávidos deste tipo de percursos”, apenas por motivações lúdicos - culturais. Até por isso salienta que a própria via pode constituir uma fonte de riqueza para Braga, sendo mesmo um convite à criação de empresas que explorem o negócio de viagens em grupo até Astorga, que fica em território galego – leonês. Entre as diversas ofertas de serviço, estaria a disponibilização de cavalos ao longo do percurso, com a recriação de “mutationes” (antigas estações de muda).
domingo, 17 de maio de 2009
Confraria de Sta. Marta das cortiças
ESPORÕES CONCORRENTE em cima
Eram duas santas martas numa só montanha. No dia da grande romaria, a “parte de leão” das esmolas ia cair à paróquia de Esporões: os romeiros não ficavam pelo meio do monte da… Falperra. Subiam - no bem ao cimo para venerar a única Santa Marta que conheciam, mas hoje chamada Santa Marta das Cortiças (o abade de Esporões em 1758 só refere a ermida de… Santa Marta no alto do monte, administrada pela paróquia, sinal de que, por essa época, a designação de Monte de Santa Marta das Cortiças ainda não era usada). A “concorrência” dos párocos de Esporões com o bom proveito que tiravam da sua Santa Marta desagradava, porém, aos frades do antigo convento da Falperra. Pelo menos no século XVIII, já tinham razões para levar a mal que a paróquia de Esporões “recolhesse as numerosos esmolas” que os milhares de fiéis deixavam na capelinha hoje chamada de Santa Marta das Cortiças. De resto, como se tratava de uma romaria muita concorrida, tal como hoje ainda acontece, os frades consideravam – se prejudicados (informação de Albano Belino, na sua obra “Arqueologia Cristã”). Por isso... Pedro Leitão fotos sérgio Leitão
fotos Sérgio Leitão
Eram duas santas martas numa só montanha. No dia da grande romaria, a “parte de leão” das esmolas ia cair à paróquia de Esporões: os romeiros não ficavam pelo meio do monte da… Falperra. Subiam - no bem ao cimo para venerar a única Santa Marta que conheciam, mas hoje chamada Santa Marta das Cortiças (o abade de Esporões em 1758 só refere a ermida de… Santa Marta no alto do monte, administrada pela paróquia, sinal de que, por essa época, a designação de Monte de Santa Marta das Cortiças ainda não era usada). A “concorrência” dos párocos de Esporões com o bom proveito que tiravam da sua Santa Marta desagradava, porém, aos frades do antigo convento da Falperra. Pelo menos no século XVIII, já tinham razões para levar a mal que a paróquia de Esporões “recolhesse as numerosos esmolas” que os milhares de fiéis deixavam na capelinha hoje chamada de Santa Marta das Cortiças. De resto, como se tratava de uma romaria muita concorrida, tal como hoje ainda acontece, os frades consideravam – se prejudicados (informação de Albano Belino, na sua obra “Arqueologia Cristã”). Por isso... Pedro Leitão fotos sérgio Leitão
fotos Sérgio Leitão
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